Dia 1º de janeiro e eu já estou aqui me batendo com as “temíveis” resoluções de ano novo. Bom, o “temíveis” está entre aspas porque se eu mesmo as defini pra mim, acho que já temo menos cada uma delas… (anotar pra falar na terapia e ganhar uma estrelinha da psicóloga)
Olha eu já divagando… Se bem que isso é parte do debate (do problema? Do conflito? Da coisa!). Deixa eu começar a escrever isso de uma forma que faça sentido pra quem não mora dentro da minha cabeça:
Depende da bolha que você frequenta, talvez já tenha ouvido alguém dizer “hoje, tooooooodo mundo precisa criar conteúdo! Quem não cria conteúdo vai ficar pelo caminho!”, ou alguma versão disso que diga “hey, movimente seu instagram/linkedin/tiktok/Orkut (um dia ele volta) para que o seu valor seja percebido”.
Ah. Legal. Show. Adotar ou não um comportamento, cabendo ou não na minha vida, é o que vai definir se eu valho algo ou se não valho nada. Ter que pensar em conteúdos que agradem e façam sentido. Isso não me deixa nem um pouco ansioso.

A grande questão para mim, eu descobri, não é em criar conteúdos. Afinal de contas, sou professor desde que tinha 17 anos, hoje em dia sou host em 3 podcasts (sem contar lives, cursos, etc). Eu tenho conteúdo para criar! A questão é… qual conteúdo eu quero gerar no meu tempo livre?
Talvez alguém diga: “Crie conteúdos de programação! Eu fui seu aluno e você manda muito bem“. Outro alguém talvez sugira: “Cara, mostra bastidores dos podcasts que você grava. Tira foto quando for ‘peixe grande’ e marca a pessoa!“. E esses dois alguéns hipotéticos estariam cobertos de razão, esses conteúdos provavelmente agradariam as pessoas.
Mas o ano de 2024 foi um ano de descobrir, com muita luta, os perigos de negligenciar o que me agradaria. E também foi o ano de descobrir (com muuuuita luta) que as pessoas gostam de quem eu sou quando estou fazendo o que me agrada!
Calma, isso não quer dizer que programação ou podcasts não me agradam, muito pelo contrário! Mas quer dizer que aquele André David que é professor, aquele André David que é programador, aquele André David que é host, também é um montão de outras coisas!

(sempre foi meu favorito, agora que parei pra pensar…)
Eu gosto de RPG. Conheço um milhão e meio de fatos aleatórios sobre as gangues dos EUA. Sou completamente apaixonado por Duna e seria capaz de falar sobre isso por dias e dias sem parar pra beber agua! E eu gosto de escrever!
Escrever é um processo de exposição, cura, criatividade e respiro. E passei muito tempo sem escrever. Tanto tempo que acabei de me dar conta que meu dilema do começo do texto acabou se solucionando!
Tá aí, em 2025 vou criar conteúdo falando sobre tudo o que o André gosta, pensa e conhece. Não é estratégico, mas é a minha cara: o conteúdo que me agrada, com todas as nuances, curvas, notas de rodapé e legendas.
Se você quiser me acompanhar, dá um pulo no Instagram (@aqueleandredavid)!